sábado, 31 de julho de 2010

Açucar x Adoçante

Por muito tempo, eu tinha excluído o açúcar e vinha utilizando apenas o adoçante (sem aspartame) no meu café. Porém, depois de muito ouvir falar dos possíveis males que os adoçantes poderiam causar, resolvi dar uma pesquisada e encontrei muitas respostas.
No resumo da história:
Aspartame nunca, ciclamato, sucralose, sacarina e açucar moderadamente, e preferencialmente o uso da Stévia, um adoçante natural que não aparenta ser nocivo para saúde.
Pra quem tiver interesse, abaixo tem a explicação de cada um deles.

Aspartame: Se você conhece alguém que faz uso de antidepressivos ou ansiolíticos, é bom orientá-los para não fazerem uso dessa substância. Segundo um relatório do New England Journal of Medicine, o aspartame pode causar desequilíbrio significativo de aminoácidos e neurotransmissores no cérebro. Um exemplo disso é a redução da disponibilidade do aminoácido triptofano, baixando os níveis de serotonina no cérebro, fato este que causa oscilações de humor e distúrbios do sono.
O aspartame é o adoçante mais utilizado em refrigerantes e bebidas. Há estudos que o enquadram como uma
neurotoxina (mata neurônios) e também como carcinogênico (provoca câncer). E não pára por aí. Com o consumo do aspartame, o nosso corpo produz o metanol (álcool de madeira). Essa substância tóxica pode gerar dor de cabeça (cefaléia), desmaio, convulsões, perda de memória, oscilações de humor, depressão, entorpecimento das extremidades, náusea, perturbação gastrointestinal e sintomas de fibromialgia. E os cientistas apontaram que há indícios de o aspartame poder causar elevações nos níveis de insulina. O gel de Aloe vera possui triptofano. Quem faz uso do gel, não deve usar aspartame.

Sacarina: Podemos considerá-la como a avó dos adoçantes artificiais. Em 1977 a comunidade científica alertou ser a sacarina uma substância carcinogênica (provoca câncer). Mas a vovó ainda está aí no mercado, firme e forte. É mais fácil ela nos velar e enterrar do que nós a ela. A sacarina é uma substância artificial derivada do petróleo (tolueno mais ácido cloro-sulfônico), 30 vezes mais doce do que a sacarose. E tem mais. Se você é hipertenso, o seu cardiologista já lhe disse que você é proibido de fazer uso da sacarina? Não?!! Sacarina tem íon de sódio (Na+).

Ciclamato de sódio: É 30 vezes mais doce do que a sacarose. O ciclamato é probido nos Estados Unidos, Inglaterra e Japão. Atualmente, existem no Brasil diversos adoçantes de mesa à base de ciclamato e sacarina, sendo que os mais vendidos possuem a proporção de duas partes de ciclamato para uma de sacarina. Por isso somos terceiromundistas. O ciclamato é um sal do ácido N-ciclo-hexil-sulfâmico (CHS). Tem problema de pressão arterial? É o mesmo problema da sacarina sódica. Por que seu médico ou nutricionista não falaram disso? Pergunte a eles.

Sucralose: Outro adoçante artificial novo na parada. Irmão gêmeo do acefulfame-K, nascidos em 1998, cuja parteira foi a FDA. A suclarose foi criada pela modificação de moléculas de açúcar para que não sejam digeridas. A suclarose é 600 vezes mais doce do que o açúcar refinado. Como a suclarose é eliminada do organismo sem ser digerida, tem menor potencial de criar complicações do que a sacarina ou o aspartame. Há preocupações quanto ao potencial de a suclarose gerar compostos nocivos à medida que passar pelo sistema digestivo, mas testes em comundongos indicaram que o adoçante foi excretado praticamente inalterado, apenas com metabólitos insignificantes. Porém há motivos para cautela até que mais pesquisas científicas assegurem o seu uso. Os estudos estão muito recentes ainda.

Stévia: Por fim, existe uma substância que foi enquadrada como adoçante, a Stévia, que é um produto oriundo de uma planta de mesmo nome. É um adoçante que até nos faz bem, sendo 30 a 100 vezes m
ais doce do que o açúcar refinado. A Stévia é um adoçante natural. Evita cárie e não é metabolizado no organismo. Os índios da América do Sul, em particular do Paraguai, já conheciam a planta Stévia há mais de mil anos e a utilizavam como parte de sua dieta. Tome apenas cuidado porque existem fabricantes mal intencionados que vendem o produto da Stévia agregado à sacarina e outros adoçantes artificiais. O nome Stévia vende por si só, por isso as indústrias enganam as pessoas desinformadas.

Açúcar: Não é de hoje que o açúcar é visto como o grande vilão das dietas alimentares. Embora seja um alimento natural e saboroso, ele é caracterizado pelo seu altíssimo índice glicêmico. “Essa característica prejudica toda a comunicação das células, aumenta o envelhecimento precoce, aumenta a flacidez, por desestruturar o colágeno da pele, e ainda é uma caloria vazia, isto é, possui calorias, porém é desprovido de nutrientes”, explica a nutricionista Daniela Jobst.

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